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O cálculo foi feito com a nova planilha do InfoMoney, desenvolvida pelo planejador financeiro Valter Police Júnior, sócio da Fiduc Planejamento Financeiro. Você pode fazer a mesma conta, para a sua realidade, usando a ferramenta.
A planilha também permite comparar a compra de um carro com outras alternativas de transporte que têm se popularizado nos últimos tempos.Uma delas é a assinatura de automóveis, uma opção oferecida diretamente pelas montadoras montadoras e também pelas locadoras. Na prática, o modelo se assemelha a um aluguel de carro de longo prazo – por um ou dois anos, ou mais. Ao final do contrato, o consumidor devolve o carro e pode renovar a assinatura ou, em alguns casos, até mesmo comprar o veículo.Outra comparação possível na planilha é com o custo de se locomover com carros de aplicativos de transporte, como Uber e 99, entre outros. “São formas de ter acesso a transporte que entraram na vida dos brasileiros recentemente, e agora começam a ser consideradas”, diz Police.Leia também:
- Financiamento ou carro por assinatura: qual é a melhor opção? Compare os custos das duas modalidades
Hoje, faltam componentes – especialmente semicondutores – em todo o mundo, o que afeta a produção dos carros novos, que subiram de preço. Por consequência, o valor dos usados disponíveis no mercado também avançou.
Decisão individual
Police explica que a decisão sobre comprar um carro, fazer uma assinatura ou usar aplicativos de transporte é individual – e nela, nem tudo são cifras.Um exemplo: nem todos os modelos de uma montadora estão disponíveis para contratos de assinatura. “Na compra, o leque de opções é muito maior e inclui também os seminovos, que são mais baratos que os carros zero quilômetro. Não é possível assinar um seminovo”, pondera Police.Outro caso: aplicativos de transporte costumam ter frotas grandes em capitais e cidades maiores. Isso pode não se repetir em municípios de pequeno porte. Por isso, mesmo querendo, quem vive no interior talvez não possa contar com essa alternativa sempre que precisar.Na visão do planejador, há alguns perfis em especial para os quais a compra de um carro pode se revelar cara demais, se comparada com as opções de fazer uma assinatura ou usar aplicativos de transporte. O primeiro grupo é formado por pessoas jovens que vivem em cidades maiores, que oferecem alternativas.O segundo grupo é o das pessoas mais velhas. Além de normalmente terem menos deslocamentos, diz Police, elas poderiam contar com as facilidades dos aplicativos no lugar de dirigir seus próprios carros.O terceiro perfil envolve casais ou famílias. “Se as pessoas chegam à conclusão de que precisam de carro, ter dois não necessariamente dobra as possibilidades de uso”, diz Police. Mas os custos, sim. “Talvez valha a pena pensar em ter um e assinar o segundo ou usar aplicativos de transporte”.Planilha Gratuita
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